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quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Empresas convivem com a Nova Lei do Estágio

Por Élida Bezerra


Em vigor desde o dia 25 de setembro de 2008, a Lei nº 11.788, mais conhecida no ambiente corporativo como a Nova Lei do Estágio, foi sancionada com o intuito de reestruturar algumas práticas de aprendizagem dos estudantes brasileiros nas empresas, e consequentemente dar a esses futuros profissionais a oportunidade de colocar em prática o que aprenderam em sala de aula. Composta por 22 artigos, a lei - que altera a legislação anterior - define e classifica as relações de estágio, estabelece as obrigações da instituição de ensino, determina a parte concedente e seus deveres, regulamenta os direitos dos estagiários, além de tornar claras as condições e as punições ao descumprimento da regra.
Entre as significativas mudanças ocorridas com a implantação da nova lei confere espaço à concessão de bolsa-auxílio e outros benefícios aos estudantes como, por exemplo, o auxílio-transporte e o recesso remunerado. Além disso, houve também redução na jornada de trabalho - a carga horária máxima que antes chegava até oito horas passou, no máximo, para seis horas. Outro detalhe relevante é a restrição ao período de estágio, que agora é de no máximo dois anos.
Diante da nova realidade algumas pessoas questionam, o que, de fato, modificou nas empresas? A advogada Maria Lucia Ciampa Benhame Puglisi, pós-graduada em Direito do Trabalho, explica que não houve impactos financeiros no mundo corporativo. "Muitas organizações já forneciam benefícios e auxílio-transporte. Quanto ao valor da bolsa, provavelmente será reduzido proporcionalmente ao número de horas de estágio", comenta ao acrescentar que talvez haja uma diminuição de vagas oferecidas no mercado de trabalho ou do valor bolsa para adequação de custo nas companhias de menor porte. Vale ressaltar que as modificações atingem tanto os novos contratos quanto os que forem renovados na vigência da nova lei.
Segundo ela, a aplicação da Lei 11.788/2008, impacta em termos de organização e planejamento das atividades do estágio. "Com o tempo de atividade diária e de duração do estágio reduzidos, as empresas deverão repensar o treinamento, possibilitando uma transferência maior de conhecimento em menos tempo", esclarece.
Devido à concessão de alguns direitos aos estagiários como, por exemplo, recesso remunerado e auxílio-transporte, Maria Lucia Benhame mostra-se otimista e afirma que esses fatores não inibirão novas contratações. De acordo com ela, o recesso pode ser conferido a qualquer momento, pois não há obrigatoriedade, só sugestão, de ser concedido em época de férias escolares. "No caso do auxílio-transporte, esse já era fornecido nas empresas de maior porte e até mesmo nas de menor porte. No entanto, a limitação da duração das atividades dificultaria contratações nos anos iniciais dos cursos, pois é um fato que prejudica a integração final do estagiário e seu aproveitamento como empregado após a conclusão do curso", observa.
A advogada destaca, ainda, que em virtude da lei sancionada recentemente haverá uma tendência natural de cobrar um melhor desempenho dos estagiários, pois o tempo de treinamento prático será reduzido. Portanto, quem conseguir aprender mais rápido irá se destacar e ter maiores possibilidades de efetivação. Com isso, lucra a companhia que contrata o estagiário quanto o próprio estudante que tenta uma colocação frente à concorrência no meio corporativo.
Quando indagada sobre o posicionamento dos líderes diante dessa nova realidade, Maria Lucia revela que os gestores devem estar sempre cautelosos para os cuidados com a documentação das universidades, exigindo o plano pedagógico. Segundo ela, é necessário também elaborar o plano de estágio em conjunto com as instituições de ensino. "No desenvolver do contrato, cobrar os relatórios do supervisor, enviá-los à faculdade, cobrar do estagiário os certificados de matrícula e frequência do curso, controlando a jornada. Além disso, devem ficar atentos às normas de segurança e medicina junto ao serviço médico da empresa", completa.
Vale lembrar que ao desobedecer à norma, as corporações podem ter o vínculo empregatício com o estagiário reconhecido. Além disso, estarão sujeitas a multas administrativas e não poderão contratar estagiários pelo prazo de dois anos, em caso de reincidência na contratação irregular.
O impacto da Lei 11.788/2008 - Quando se fala em mudança, é comum que as pessoas apresentem certa resistência ao que não conhecem. Isso também ocorreu com as empresas, quando a Nova Lei de Estágio foi sancionada pelo presidente da República, afinal a última legislação que tratava do assunto datava de 1977. De lá para cá, o mercado de trabalho passou por inúmeras transformações e chegou o momento dos estagiários serem beneficiados.
De acordo com Ana Patrícia de Oliveira, gerente do Departamento de Treinamento e Acompanhamento de Estágio do CIEE (Centro de Integração Empresa Escola), em Recife, a antiga lei não tratava de questões como carga horária, recesso remunerado, entre outros assuntos relevantes. Quando a Lei 11.788/2008 entrou em vigor, foi observado um esforço das empresas para entender o que havia mudado e, por essa razão, muitos profissionais de Recursos Humanos, gestores e empresários procuraram a entidade para compreender os direitos dos estudantes e, dessa forma, cumprir a lei.
"Quando alguma organização oferece uma vaga de estágio e a mesma não se enquadra à nova lei, explicamos o que precisa ser alterado e as empresas têm aceitado bem", comenta Ana Patrícia, ao salientar que imaginava que a resistência das companhias à lei de estágio fosse maior. Ela cita, inclusive, que durante aproximadamente dois meses, os órgãos públicos deixaram de contratar, porque no orçamento não estavam previstas verbas destinadas ao auxílio-transporte, que hoje é uma obrigatoriedade.
Avaliação dos estagiários - Quando questionada se a nova lei fará com que os as empresas sejam mais rígidas na avaliação de desempenho dos estudantes, Ana Patrícia de Oliveira diz que as organizações que contam com estagiários aplicados, empenhados com suas atividades, geralmente efetivam a contratação, pois prepararam o profissional de acordo com sua cultura e as necessidades para o negócio. "Não existem motivos para perder um novo talento que foi formado durante até dois anos", comenta. Recentemente, o CIEE realizou uma pesquisa e constatou que aproximadamente 64% dos estudantes acompanhados pela instituição são efetivados pelas companhias.
Oferta e procura - Um dado relevante apontado por Ana Patrícia de Oliveira refere-se ao número de estudantes que buscam uma oportunidade no mercado de trabalho. Só em Pernambuco, por exemplo, através do CIEE aproximadamente 15 mil estudantes estagiam em empresas públicas e privadas. Na fila de espera, aguardam uma oportunidade mais de 250 mil futuros profissionais. Em nível Brasil, o CIEE conta com 260 mil estudantes estagiando em oito capitais e 300 cidades polos. "Temos um milhão de estudantes à espera de uma oportunidade para estagiar. Em Pernambuco, cerca de 60% dos estagiários atuam em empresas públicas e o restante no setor privado. Infelizmente, observamos que ainda há organizações que resistem à contratação de estudantes", conclui a gerente do Departamento de Treinamento e Acompanhamento de Estágio do CIEE/Recife.
Cartilha - Com as alterações na política pública de emprego para jovens no país, muitas dúvidas surgiram e boa parte das organizações brasileiras deixou de renovar ou elaborar novos contratos de estágio. Para orientar os estudantes, as empresas e as instituições de ensino públicos e particulares acerca da Lei 11.788/2008, o Governo Federal, por meio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), tornou pública a Cartilha Esclarecedora sobre a Nova Lei do Estágio. O material contém 37 perguntas e respostas que esclarecem alguns pontos relevantes como: definição e tipos de estágio; duração; benefícios; prorrogação; obrigações; entre outros.Para visualizar a cartilha acesse o site do MTE (www.mte.gov.br).
Élida Bezerra - Estagiária de Jornalismo do site RH.com.br. Estudante de Jornalismo da Faculdade Maurício de Nassau, começou a atuar na equipe RH.com.br em outubro de 2007. Exerceu atividades na Assessoria de Imprensa da Secretaria de Defesa Social do Estado de Pernambuco.

sábado, fevereiro 14, 2009

Somos o resultado do que pensamos

RH - Motivação - Artigo


O que a neurociência vem comprovando cientificamente hoje e os psicólogos estudam há muito tempo, já era verdade há mais de mil anos em outras culturas: somos o resultado do que pensamos.
No filme "Quem somos nós?" há muitas referências da física quântica para comprovar a máxima de que nossos pensamentos influenciam a vida que temos. Ken O'Donell, no livro "Caminhos para uma Consciência Mais Elevada", afirma: "Se tenho pensamentos positivos, movo-me numa direção positiva. Se tenho pensamentos negativos, movo-me numa direção negativa. Se não tenho nenhum pensamento, não vou a lugar nenhum."
Quando penso - "sou gordo e não há jeito para emagrecer" - sem dúvida estarei reafirmando esta condição e me resignando a ela. Minhas atitudes serão compatíveis com este pensamento. Continuarei comendo, pois nada que fizer irá me tirar desta condição, de gordo. Este exemplo poderá ser utilizado no trabalho, nos relacionamentos, no ensino, na carreira, na busca por um emprego etc.
Por isso, fique mais atento aos seus pensamentos. Anote tudo o que vem à sua mente no dia-a-dia, como um diário. Escreva:* Como eles ocorrem? * Que tipo de pensamento é mais frequente? * O que surge em primeiro lugar em sua mente quando tem um problema? * Como você reage quando é elogiado por alguém? * Como se sente no trânsito congestionado, numa reunião chata e numa roda de amigos que só falam bobagens?
Depois faça a seguinte experiência: durante uma semana procure pensar positivamente sobre tudo o que acontece a sua volta. É difícil, mas é um exercício extremamente interessante.
Antes de sair de casa visualize um dia fantástico. Ao participar dos diversos eventos diários tenha sempre em mente o lado positivo das coisas. Mesmo quando algo não sair como esperava, busque o lado positivo.
Tente se relacionar com pessoas que conhece e não conhece de modo menos defensivo e reativo. Pare antes de reagir a uma provocação e lembre-se deste exercício. Quando sentir raiva por alguma razão, tente controlar os pensamentos e atitudes. Enfim, fique atento aos seus pensamentos e suas ações, buscando constantemente elevá-los para o lado positivo.
No início poderá ser mais complicado, pois não temos este hábito. A vida moderna nos torna cada vez mais competitivos, reativos e impacientes. Mas persista, ao menos por uma semana. Ao final dela faça um levantamento de como se saiu. Como reagiu às adversidades? Como se sentiu nas situações que passou? Como as pessoas reagiram? Gostou da experiência? Houve alguma situação que não conseguiu ter controle? Percebeu alguma mudança em você mesmo e nos outros?
Não recomendo fazer o exercício contrário, pois o resultado poderá ser realmente negativo. Não há necessidade de experimentarmos algo que não nos faz bem.
O fato é que ao modelarmos positivamente nossos pensamentos teremos condições de lidar com tudo que vivemos de forma mais gratificante e produtiva. Sentimo-nos melhores. As pessoas ao nosso redor também sentem e passam a reagir conforme nossas atitudes. É a base para o comportamento operante. Os estudos da Psicologia Comportamental demonstram que podemos condicionar nosso próprio comportamento e dos demais com as atitudes que queremos.
Por isso, não basta apenas pensar positivamente para ter algum resultado prático. É necessário agir. Ficar sentado durante horas apenas pensando não trará o objeto de seu desejo. Contudo, quando começamos nossas atividades diárias emitindo pensamentos positivos, começamos de forma diferente, mais centrada, mais focada naquilo que realmente importa. Os fatores negativos continuarão existindo, porém não terão o mesmo efeito de quando estamos dispersos, deprimidos ou ansiosos.
Não há mágica, nem tampouco ilusionismo. Apenas somos o resultado daquilo que pensamos de nós mesmos. A base é simples: se quer ver alguma mudança em sua vida, comece mudando seus pensamentos. Pensamentos positivos nos levam a ações positivas. Ações positivas geram hábitos saudáveis. Hábitos saudáveis ocasionam uma estrutura de caráter agradável, carismática e instigante. O caráter define quem você é, o que pensa e o que faz.
Então pense, reflita e promova pequenas ações em seu dia-a-dia. Deixe de lado os velhos e ineficazes paradigmas, dogmas e pré-conceitos. Experimente diariamente coisas novas. Abra sua mente para novas possibilidades. Arrisque! Desfrute as novas oportunidades. Comece pensando positivamente sobre você e tudo que está a sua volta. Sucesso.
Rogerio Martins é graduado em Psicologia e possui Pós-Graduação em Recursos Humanos e Psicodrama. Professor Universitário, Escritor, Consultor Empresarial, Palestrante sobre comportamento e motivação humana e Diretor da Persona Consultoria & Eventos. Atua há mais de 15 anos com Desenvolvimento Humano e Organizacional. Membro da equipe de estudos sobre a formação do Psicólogo junto ao Conselho Regional de Psicologia e criador e coordenador do grupo de estudos sobre liderança: E-LIDERES. Suas palestras e workshops já foram assistidos por mais de dez mil pessoas em todo o Brasil.

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Metade dos brasileiros apoiam redução da jornada de trabalho e dos salários

RH - Relações Trabalhistas - Pesquisa


Um percentual expressivo de 50% da população nacional mostra-se favorável à redução da jornada de trabalho e redução dos salários, pois é uma alternativa para que as organizações não precisem demitir pessoas e enfrentar a crise em causar impacto forte na vida dos profissionais. Isso é o que revela pesquisa da CNT/Sensus, divulgada nessa terça-feira, dia 03 de fevereiro.
Por outro lado, entre o público entrevistado, quase 40% se dizem contrários à redução da jornada de trabalho. No que se refere ao receio de perder o posto de trabalho, quase 43% revelam-se preocupados com essa possibilidade. Já quase 44% das pessoas ouvidas pela pesquisa dizem que não estão amedrontadas com o desemprego, caso a crise venha a se agravar no Brasil.
Expectativa - A pesquisa realizada pela CNT/Sensus apontou também uma expectativa positiva do brasileiro em relação aos próximos meses. Pouco mais de 51% das pessoas ouvidas avaliam que o número de empregos tende a subir. Enquanto 21,7% acreditam que ficará estável e outros 20,3% afirmam que a situação pode piorar. O otimismo subiu em relação a dezembro de 2008, quando 47,3% dos brasileiros acreditavam que o nível de vagas no mercado de trabalho apresentaria melhoras nos próximos seis meses.
Pouco mais de 74,% dos entrevistados foram favoráveis à abertura de linhas de crédito pelo Governo para as empresas poderem enfrentar a crise, enquanto 14,4% afirmaram ser contra essa proposta. Ainda em relação à expectativa da população para os próximos seis meses subiu de 66,16% em dezembro para 68,95% em janeiro. Esses índices corresponde a uma ponderação das perspectivas da população em relação a emprego, renda, saúde, educação e segurança pública.
Um fato que chama a atenção foram as informações de que 56,5% dos entrevistados conhecem ou ficaram sabendo de alguém que perdeu emprego por causa da crise, enquanto 39,9% não conhecem ou não ouviram de falar de alguém quer perdeu o emprego.
No universo entrevistado, 74,2% dos brasileiros mostram-se favoráveis à abertura de linhas de crédito pelo Governo, para que as organizações enfrentem a crise financeira. Apenas 14,4% se dizem contra o aumento do crédito e outros 11,5% não quiseram responder. A pesquisa da CNT/Sensus indica que 56,5% dos brasileiros têm ciência ou ficou sabendo da crise econômica internacional, enquanto 39,9% dos entrevistados não ouviram falar da crise. Outros 3,8% não quiseram responder ao questionamento.
Metodologia usada - A pesquisa foi realizada de 26 a 30 de janeiro de 2009, em 136 municípios nas cinco regiões brasileiras, onde foram entrevistadas 2 mil pessoas. A Confederação Nacional de Transportes usou o método Probabilidade Proporcional ao Tamanho - PPT. Probabilística sistemática até o Setor Censitário para Urbano e Rural, com cotas para sexo, idade, escolaridade e renda no Setor Censitário.
Vale ressaltar que além da Crise Financeira/Emprego outros indicadores foram avaliados na pesquisa CNT/Sensus, dentre os quais: Avaliação do Governo, Eleições 2010 - 1º e 2º Turnos, Governo Barack Obama, Violência, Amazônia, Desmatamento, bem como o Futuro da Amazônia.
Patrícia Bispo Patrícia BispoFormada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco/Unicap. Atuou durante dez anos em Assessoria Política, especificamente na Câmara Municipal do Recife e na Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Atualmente, trabalha na Atodigital.com, sendo jornalista responsável pelos sites: www.rh.com.br, www.portodegalinhas.com.br e www.guiatamandare.com.br.

O estilo de liderança da "Geração X" de Barack Obama

RH - Liderança - Dicas


Pela primeira vez os Estados Unidos têm um presidente representante da Geração X (nascidos entre 1961 e 1981), que virá substituir os ideológicos "baby boomers" (nascidos no pós-guerra) com um estilo diferente de exercer a liderança.
Ser criança nas décadas de 60 e 70 era experimentar um mundo socialmente conturbado, com diversas mudanças nos valores sociais, como o papel da mulher na família, a separação de casais, além das experimentações com sexo, drogras e "Rock and Roll".
Obama viveu tudo isso. E muitos dos gestores atuais das empresas brasileiras também. Fala-se atualmente acerca do fenômeno da entrada da "Geração Y" no mercado de trabalho. No entanto, nos cargos de liderança, há um absoluto predomínio da "Geração X".
A partir do exemplo do novo presidente norte-americano, muitos especialistas analisaram as principais características de um líder da Geração X. Veja se você as reconhece:

Eclético - gosta de construir pontes para agregar pessoas competentes, em vez de dividi-las previamente em classes ou ideologias.

Conciliador - procura conhecer as diversas opiniões e encontrar um ponto de equilíbrio para atingir o consenso, mesmo em soluções que pareciam inicialmente contraditórias.

Pragmático - prefere tomar decisões a partir da análise de dados, examinando os temas de todos os ângulos e perspectivas.

Transparente - abre o jogo sobre os problemas e exige sinceridade de todos que trabalham consigo.
Willyans Coelho Willyans CoelhoTem graduação em Psicologia e MBA em Gestão Empresarial pela FGV. É o idealizador e diretor do site RH.com.br. Já atuou como professor universitário e consultor de RH. Tem interesse pela área de comportamento organizacional, especialmente por educação corporativa, trabalho em equipe e comunicação interpessoal.