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terça-feira, agosto 18, 2009

Desenvolvimento através do “coaching terapêutico”

RH- Carreira - Artigo


Por Paulo César T. Ribeiro


Você já participou de uma sessão de “coaching terapêutico”? Essa é uma excelente alternativa para a compreensão e solução de alguns dos seus problemas no trabalho. Este processo vem sendo utilizado por empresas, visando melhorar o desempenho dos seus profissionais, mas o foco nesse artigo é: por que não fazer um “coaching terapêutico” sem depender da escolha ou decisão da sua empresa? Afinal, trata-se de uma boa oportunidade para você refletir sobre o momento profissional, especialmente se você estiver acreditando que:

* as “coisas” no trabalho não estão indo (ou nunca foram) tão bem quanto se esperava ou imaginava que fosse;* a sua performance já não corresponde às expectativas dos chefes ou dos clientes;* você tem freqüentes conflitos com as outras pessoas;* o seu conhecimento técnico, antes elogiado, está distante do que poderia ser chamado de “conhecimento de ponta”;* ao olhar-se no espelho, você levou um “choque de consciência” - de que o profissional que se imaginava ser está bem distante daquele que existe no momento presente.

Infelizmente, é freqüente nesses casos a pessoa se colocar como vítima, sentir pena de si mesmo, negar a realidade e se iludir. Pior, então, é quando isso encobre uma situação em que ela tem medo do fracasso e boicota o seu próprio sucesso, brigando pelo que não quer e não batalhando pelo que quer. Obviamente, ao lado da estranha e desconfortável descoberta sobre sua própria imagem, há uma sensação de desconforto, de insegurança e de perplexidade frente à sua real condição, sem que se saiba como reconquistar o seu status entre os colegas ou mesmo no mercado de trabalho.

É hora de, humildemente, buscar ajuda; mas para que a técnica funcione, deve haver, por parte do “coach-terapeuta”, um sério compromisso e verdadeira disponibilidade para fazer uma leitura do seu cliente, não só em seus aspectos e interesses profissionais, como também nas demais dimensões da sua vida pessoal. Daí, a importância dele ser um psicólogo experiente na clínica psicológica e nos processos organizacionais.

Há diversas maneiras de se conduzir o processo. Normalmente se prevê encontros entre o profissional e o seu “coach-terapeuta” numa freqüência previamente estabelecida. Essas sessões dedicam-se, essencialmente, às questões que interferem no trabalho do cliente, estimulando-o a confrontar as situações da sua vida da forma como elas verdadeiramente são: sem fantasiar, sem “tirar os pés do chão”, e buscando as soluções que dependam do próprio esforço e da própria capacidade profissional e pessoal.

O “coaching terapêutico” foca o valor real do funcionário (algumas vezes muitos se desvalorizam absurdamente; em outras, se valorizam de forma irreal), para que, a partir da tomada de consciência, ele olhe o mundo e ajuste-se nele com aquilo que, de fato, é capaz. Sendo assim, é um suporte terapêutico do papel profissional, para o auto-gerenciamento de carreira, dirigido a profissionais que vivem situações de stress e mudanças constantes.

Tem um enfoque clínico-organizacional e trata fundamentalmente do quanto o sujeito responsabiliza-se por aquilo que deseja, pagando o preço de suas escolhas. Num exemplo simples, se o cliente perceber-se carente de aprimoramento profissional, ele buscará a solução, não porque lhe disseram, mas sim porque aprendeu a perceber-se com realismo, o que também constitui-se num avanço em direção à felicidade: saber o que somos!

Por fim, deve ficar claro que o “coaching terapêutico” não transforma uma pessoa com poucos recursos profissionais em um superboss, “multitarefas” ou super-homem. Mas, seguramente, é um processo que poderá colocar essa pessoa, do jeito que ela realmente é, defronte a si mesma, estimulando-a a assumir total responsabilidade por aquilo que busca profissionalmente e em condições de lutar pelo seu sucesso e bem-estar profissional.
Paulo César T. Ribeiro - Psicólogo, Consultor de empresas e Palestrante. Profissional especializado em Psicologia Organizacional e em Técnicas de Condução de Grupos, com mais de 20 anos de atuação voltada ao desenvolvimento de empresas através da qualificação de profissionais e sua adequação à ambientes empresariais, ao desenvolvimento humano e à melhoria das relações interpessoais e profissionais. É conceituado entre os melhores apresentadores por sua reconhecida experiência em treinamentos voltados ao comportamento gerencial, desenvolvimento de líderes e de equipes, relações humanas e comunicação no trabalho e outros temas. Possui vivência em programas de Qualidade, com preparação na Holanda, bem como em mudanças organizacionais, pesquisas e melhorias do clima organizacional. "Expert" em "coaching" e "headhunting", foi docente de cursos de extensão universitária. É diretor da CONSENSOrh Rec. Humanos & Tecnologia.

Coaching: um diálogo que transforma pessoas e organizações

RH - Liderança - Artigo


Por Ada Maria de Assis e Silva


Considero corajosa a atitude de dar e receber feedback. Receber um feedback honesto de como melhorar nossa eficácia e performance pode levar a grandes avanços em nossa vida profissional e pessoal. Se nos predispomos a ouvir, analisar e tomar atitudes concretas para mudar nosso comportamento, mudamos a nós e o mundo a nossa volta. Como já dizia o grande Winston Churchill: "Coragem é o que é preciso para ficar de pé e falar; coragem é também o que é preciso para sentar e ouvir".
A primeira responsabilidade de um líder é definir a realidade. É necessário mostrar a seus liderados a estrada que estão trilhando, apontar opções e ajudá-los a tomar uma nova estrada, e principalmente auxiliá-los a persistir nesta mudança. Onde estarão os gestores que sabem que o bom feedback tem que ser direto, honesto e específico, e que o mau feedback é vago, evasivo ou hostil?
Nossos líderes estão contaminados por séculos de um paternalismo que começou com a colonização portuguesa, avançou nos engenhos de cana-de-açúcar e nas plantações de café. Migrou da sociedade rural para a urbana no começo da nossa industrialização e ganhou status permanente com a ditadura peculiar de Getúlio Vargas, que ficou conhecido como "pai dos pobres".
Paternalista é aquele líder que protege ou beneficia o funcionário muitas vezes em detrimento da empresa e cujas concessões ficam fora do que se espera de uma racionalidade técnica ou econômica. O paternalismo assume, então, condição de antônimo de profissionalismo administrativo, que se caracteriza pela impessoalidade e pela prevalência dos interesses empresariais, aliados ao desenvolvimento do capital humano.
Desta forma, as pessoas se eximem de dar feedback - sejam eles bons ou maus -, pois a nós, brasileiros, nos desagrada o conflito, seja pelo nosso ideal de harmonia, moderação, ordem e consenso, seja porque tanto líderes quanto liderados buscam maneiras indiretas para comunicar suas opiniões.
Temos dificuldade em entender que existem desigualdades de performance e que elas não são oriundas exclusivamente de condições sociais. Dentro desta cultura, os gestores isentam o profissional de responsabilidade por um melhor ou pior desempenho. Conhecido também é o isolamento que os líderes experimentam ao alcançarem o poder, pois deixam de receber feedbacks honestos sobre seu desempenho de seus liderados e pares.
Nada poderá se construir em termos de desenvolvimento de novas competências, responsabilidade e crescimento profissional com este tipo de liderança e comportamento. É necessário descortinar este cenário de paternalismo, "jeitinho" e passividade que ainda permeia muitas culturas organizacionais, e que podem ser mudadas através do uso de novas ferramentas de transformação de liderança como o coaching.
Através dos diálogos com um coach externo, as pessoas ganham a chance de entender como são percebidas pelos outros, se estão em alinhamento com as necessidades do momento presente, se estão comprometidas com a sua transformação pessoal e de seus liderados e assim, atingirem performances de desempenho capazes de criar organizações saudáveis em todos os níveis hierárquicos.

O coaching é um relacionamento produtivo entre duas pessoas com uma intenção verdadeira: uma que quer realmente seguir adiante e outra que deseja ajudar essa pessoa a completar sua jornada. As empresas devem, enfim, considerar seriamente a contratação desta consultoria individualizada, que visa à transformação dos profissionais na busca de atingir resultados econômicos genuínos e mensuráveis.
Ada Maria de Assis e Silva- Atuo como International Coach pela Lambent do Brasil e membro da International Coaching Comunity - ICC - trabalho com pessoas que estão fazendo mudanças em suas vidas - buscando uma nova carreira, buscando um propósito de vida, procurando novas direções etc - buscando autenticidade e preenchimento em suas vidas. Minha atuação é baseada em ferramentas de PNL e intuição - conduzindo você a se conectar com sua própria sabedoria, poder e certeza interior. Tenho graduação em Tradução pela Unesp, MBA em Gestão de Negócios pelo Cegente/Uniceres e 25 anos como empresária e gestora de pessoas na área de Educação