Empregabilidade - O que muda depois do diploma? 02/02/2002
Por José Antônio Rosa*
O consultor norte-americano Darrell W. Gurney, autor do livro Headhunters Revealed!, observa, em artigo publicado no site Careerbuilder, que tem sido recorrente a seguinte pergunta no âmbito empresarial: "Até que ponto um diploma é importante para se atingir um cargo melhor?". Não coincidentemente, esta é uma dúvida cada vez maior entre executivos de todos os níveis e áreas, também aqui no Brasil, conforme demonstram profissionais de recrutamento e recolocação e assessorias de RH. Com o aumento da demanda por cursos de aperfeiçoamento, a pergunta tornou-se um pouco mais específica: "Um MBA é importante?". Como qualquer diploma, só será um poderoso instrumento de empregabilidade se vier associado a uma boa experiência prática. Mas é possível alcançar o sucesso sem ele, basta desenvolver qualidades pessoais excepcionais e vendê-las bem, para suprir essa deficiência. Quem o tem, deve capitalizar-se sobre ele, não se esquecendo, entretanto, de buscar a prática.Muitos candidatos defendem-se dizendo: "Não acho que isso seja tão importante. Por isso, não me preocupo em fazer um MBA". Na verdade, esse é um grande equívoco. Quem tem que avaliar sua importância é o cliente e não o vendedor; no caso, o profissional é quem está no papel de vendedor e o mercado assume a função de cliente . Em vez de ficar achando se é certo ou errado, o importante é questionar-se sobre a opinião do cliente e ir à luta.Os recrutadores recebem muitos currículos a cada dia e têm de selecionar segundo exigências do mercado, observa Gurney. Então, é melhor voltar ao banco de escola e garantir sua empregabilidade, seja aqui ou do outro lado do mundo, se você ainda não começou a fazer isso.
*José Antônio Rosa é professor de pós-graduação em Administração no Instituto Nacional de Pós-Graduação, jornalista, editor e consultor da Manager Assessoria em Recursos Humanos.
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