Por Mônica Mussi
Cada vez mais as empresas precisam estar preparadas para crescer num mercado extremamente competitivo e para isto buscam melhorias em todas as frentes: custos, qualidade, produtividade, estratégias de marketing, sistemas informatizados....
Existe porém uma dimensão que se torna cada vez mais importante e que tem se mostrado fundamental para a empresa fazer a diferença: a dimensão humana. Sem a preocupação pelas pessoas que compõem a Organização, existe um sério risco do negócio fracassar ou não alcançar bons resultados.
Já se foi o tempo em que as máquinas eram o ativo mais importante da empresa. Hoje, o papel do ser humano no trabalho é a base para que a empresa possa se mostrar apta a aceitar os desafios que o mundo empresarial impõe.
Hoje todos nós somos cobrados a nos colocar como profissionais coletivos, ajustados às expectativas das empresas e se comprometendo com o dia-a-dia como se fôssemos donos do negócio. E isto só é possível quando as empresas garantem um ambiente propicio para que os talentos surjam e sejam colocados a favor das Organizações.
Em outras palavras: um dos indicadores de competitividade é a capacidade que a empresa tem de formar e reter capital intelectual, além de atrair talentos.
Uma das ferramentas principais para que isto seja possível é a Gestão das Competências, metodologia que visa mapear a capacidade dos colaboradores na competências definidas pela empresa. Ex: Criatividade, Orientação para Resultados, Foco no Cliente, Negociação, Dinamismo, dentre outras.
O trabalho é realizado por etapas:
1. definição das competências importantes para o negócio
2. avaliação dos profissionais dentro destas competências e o nível de prontidão de cada um com montagem de Laudo de Competências
3. montagem de um Plano de Desenvolvimento onde são sugeridas ações para melhoria das competências avaliadas
4. apresentação para cada participante do resultado, com orientação individual de como buscar as melhorias sugeridas
5. Apresentação para a empresa de gráficos e planilhas comparativas, dando subsídios para a identificação de ações comuns a serem empreendidas
Os resultados que surgem a partir da Gestão das Competências refletem diretamente:
A curto prazo: forte reflexo no desempenho individual (em função da possibilidade de cada participante conhecer suas forças e fraquezas)
A médio prazo: forte reflexo no desempenho grupal ( melhor integração da equipe)
A longo prazo: reflexo no desempenho global da empresa ( vitalidade e saúde organizacional em função da correta alocação das pessoas).
A Gestão das Competências transforma conhecimentos, interesse e vontade em resultados práticos. E garantir esta transformação significa ser competente.
O desafio que temos pela frente é garantirmos que este conceito seja efetivamente praticado, seja pela empresa, seja por nós mesmos, na busca de aperfeiçoamento.
Vamos dar o primeiro passo?
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