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sábado, julho 17, 2010

Feedback - Tome cuidado com seu Narcisismo!

Por Rodrigo Ramos


Todos são narcisistas! Este é um fato que não podemos ignorar na vida. Desde o momento em que nascemos somos influenciados e estimulados a constituir uma identidade, um recorte de realidade para sobrevivermos na vida. A este recorte de realidade nomeamos de narcisismo, que significa tudo aquilo que nós identificamos de forma consciente ou inconsciente, que contribui para a constituição da nossa ilusória "completude". Assim como no mito de Narciso, em que um belo jovem afoga-se no rio ao se encantar com a própria imagem, as pessoas encantam-se com suas imagens, com seus valores e seus comportamentos. O ser humano ama muito o padrão que construiu para si, mesmo que este tenha coisas boas e ruins.
Por exemplo, existem pessoas que se queixam muito da vida. Por quê? Porque a vida é ruim? Não! Porque elas enxergam a realidade dessa forma e se satisfazem com isso. E muitas vezes, essas mesmas pessoas, já receberam vários conselhos, passaram por diversas terapias, perderam vários amigos e amores devido às suas chatices, mas continuam do mesmo jeito: agindo e se satisfazendo de forma destruidora para si e para os outros.
Dentro do meio corporativo, ou em qualquer outro lugar, pessoas que não reinventam seu estilo no contexto onde trabalham, sofrem muito, pois para se reinventar é preciso flexibilidade. Porém, para adquirir flexibilidade é preciso desestruturar o seu narcisismo e isso é difícil, pois significa que devemos reduzir ou até eliminar crenças que cultivamos com satisfação, mesmo que nos prejudiquem. É parecido com a história da mulher que apanha do marido só que não larga deste para não se deparar com as mãos vazias. É preferível ficar com a mão cheia de porcaria, do que ficar com nada. Ter nada é pior porque causa dor e, às vezes, angustia.
Para um profissional do século XXI, é preciso reinventar-se sempre, só que para isso acontecer é preciso refletir sobre diversos pontos importantes que se relacionam com as palavras narcisismo, feedback e agressividade. É preciso murchar a "completude" ilusória do narcisismo, estar aberto aos feedbacks e administrar sua agressividade.
Como disse no início deste artigo, o narcisismo pertence à raça humana, pois corresponde à criação de uma "imagem de completude" construída pelo sujeito para sobreviver. Dentre muitas características, essa "imagem de completude" é constituída também de "crenças supostamente verdadeiras" sobre como o sujeito deve levar a vida. Ou seja, a forma como constituímos nosso narcisismo contribuirá para as nossas escolhas de vida, julgamentos, pensamentos, emoções, comportamentos e atitudes. Cada um constrói sua verdade a partir do seu recorte de realidade. Por exemplo, para dois irmãos gêmeos, se o dia amanhecer nebuloso, um deles dirá que o dia está fantástico e o outro que o dia está uma desgraça. Ou seja, cada um vai interpretar o estímulo externo conforme o seu recorte de realidade, o seu narcisismo.
Na sociedade, podemos dizer que existem dois tipos de lugares: aqueles que toleram muito o nosso narcisismo e aqueles que toleram pouco. Quando estamos com amigos ou com a família, principalmente ao lado daqueles que temem a quebra da "harmonia", na maioria das vezes existe uma tolerância maior do narcisismo, causando satisfação, conforto e comodismo para os seus integrantes - "Ele tem esse jeito arrogante, mas gostamos muito dele." Ou melhor: - "Ela sempre explode quando lhe apontamos falhas. Mas não tem problema, porque gostamos do seu jeitinho".
Já, dentro de uma empresa, a tolerância diminui. Ou seja, a pessoa que tem o jeitinho arrogante ou que costuma explodir quando lhe apontam qualquer tipo de falha, não permanecerá muito tempo na organização se não for flexível e se não desestruturar seu narcisismo.
É claro que hoje em dia as corporações de sucesso entenderam que é preciso aceitar as singularidades dos colaboradores, porém, existe uma série de regras que são fundamentais para a convivência grupal de uma empresa. É o princípio da troca: você precisa desfazer-se de algumas crenças narcisistas para lidar com a empresa, assim como esta precisa aceitar a sua singularidade para que você fique motivado e entregue resultados. É o que Simon Dolan chama de Gestão por Valores: saber conciliar os valores dos colaboradores com os valores da empresa.
Sendo assim, gostaríamos de destacar que uma das principais ferramentas que as empresas utilizam para alinhar seus colaboradores ao contexto empresarial é a ferramenta do feedback. Porém, para utilizá-la, é importante refletirmos sobre alguns pontos fundamentais.

1º - Flexibilidade para ESCUTAR-SE
Ninguém gosta de ouvir que a sua forma de agir no mundo está errada, mesmo que seja um detalhe! Isso agride o nosso "monstrinho narcisista" que mora na nossa mente e que vive dizendo que somos "perfeitos", apesar de sabermos que isso é uma grande ilusão. O feedback agride principalmente as pessoas que não conseguem trabalhar suas emoções, devido à inflexibilidade para desconstruírem seu narcisismo. Para estes profissionais muito "inflados", seu esquema de crenças costuma funcionar da seguinte maneira: se o outro é complacente diante das minhas falhas, é porque gosta de mim e me reconhece como espelho; se é contra, é porque não gosta de mim e está querendo quebrar meu espelho. "Espelho, espelho meu, será que existe alguém que tem coragem de ir contra MIM?" Apesar da maturidade aparente, espelhada no semblante, existem muitos profissionais infantilizados emocionalmente, ao ponto de acharem que quando recebem um feedback do seu Líder, é porque está pegando no pé. Sendo amigo ou inimigo, nunca deixe de questionar sobre o que dizem de você. Isso pode ser um sinal importante para sua consciência. Lembre-se: se estão falando de você, não há escapatória, existe uma cota de responsabilidade sua nisso. É muito interessante se escutar, escutando o outro.

2º - Cuidado com as monstruosas defesas do "EU COMPLETO"

Você já conseguiu escutar uma crítica sem pronunciar qualquer palavra? Qual foi a última vez que você escutou um conselho e se manteve calado? Você se incomodou para mudar ou simplesmente escutou e, logo em seguida, fez um discurso justificando o seu comportamento?Todos nós precisamos tomar muito cuidado com as nossas justificativas e negações que construímos quando escutamos um feedback, pois elas funcionam como defesas que querem encobrir a nossa ilusão de perfeição. Quando alguma pessoa lhe aponta um erro, isso abre uma brecha, uma ferida, uma frustração, uma agressão, que te deixa bravo, porém, se você se incomodar e refletir, isso poderá produzir transformação. Não existe outra forma de mudar a não ser pela dor de se libertar de identificações narcisistas que permanecem na nossa personalidade. Por exemplo, a pessoa que se queixa da vida identifica-se com esse jeito de existir e só irá descolar-se da sua "gosma" quando encarar a dor da perda, para ganhar o prazer da surpresa de uma nova maneira de se relacionar com o outro: sem queixas e com mais gratidão.Tome cuidado com seu espelho! Ele pode fazer com que você se apaixone demais pelos seus defeitos.
3º - Dica para quem fornece o FEEDBACK

O feedback é um recurso muito importante, no entanto, só funcionará se ocorrer dois fenômenos: quando a pessoa que estiver recebendo for flexível, como dissemos anteriormente, e/ou quando a pessoa que estiver dando o feedback for vista pela outra que está recebendo, com o mínimo de respeito e admiração. Ou seja, para que o feedback tenha sua eficácia e atinja seu resultado, é preciso existir transferência.
A transferência é um conceito criado pelo Pai da Psicanálise, Sigmund Freud, para destacar que para um tratamento terapêutico obter êxito, é preciso que a pessoa que pede ajuda enxergue no outro (que pode ser representado pelo pai, mãe, médico, psicólogo, diretor, gerente, líder religioso, colega de trabalho etc.), de forma consciente ou inconsciente, o salvador para a sua cura. Seguindo a mesma linha de pensamento, para que o feedback funcione com efetividade, é importante que aquele(a) que o entrega represente, o que Lacan denomina, um mestre. A pessoa não precisa ser um mestre, ou muito menos, acreditar que seja um mestre, mas é importante que represente para aquele que recebe o feedback, um mestre, mesmo que seja momentaneamente.
Para clarear o entendimento, qualquer pessoa, não importa o cargo, pode ter essa função do mestre em determinados momentos dentro da organização. Para isso acontecer, basta que a pessoa que receberá o feedback esteja aberta e que a pessoa que entregará o feedback tenha percepção de que sua intervenção, no momento específico, terá efeito construtivo para o outro. Por exemplo, existem muitos Gerentes que acreditam que podem dar feedbacks à vontade, mas não percebem que quando não existe transferência, quando o subordinado não enxerga nele um mestre, a intenção "positiva" acaba transformando-se em um insulto, humilhação, ou principalmente, não é levada a sério. Na linha contrária, existem grandes exemplos de feedbacks que foram extremamente bem-sucedidos entre colegas próximos.
Para concluir, sem ter a intenção de fechar as reflexões sobre narcisismo e feedback, entendendo que a complexidade do relacionamento humano vai muito além do que imaginamos, ainda temos muito percurso pela frente. É preciso sempre um esforço de reflexão para trazermos à consciência formas diferenciadas de melhorar a qualidade de vida organizacional.
É muito importante persistir no constante aprendizado que a vida nos atribui cada dia. Precisamos acreditar que é possível lapidar o carvão com o intuito de transformá-lo no precioso diamante. Assim como comentou o grande poeta Sá Muray:"Descobri que não preciso liquidar os meus defeitos que persistem dentro do meu ser. Apenas preciso lapidá-los. Por este motivo, depois que me libertei de alguns nós, descobri que muitos deles se tornaram minhas qualidades".
Que venham as interpretações!
Rodrigo Ramos - Consultor da Triunfo Consultoria e Treinamento. Psicólogo, com formação em Psicanálise e vasta experiência em Coordenação de Grupos Terapêuticos. Atua há mais de 5 anos ministrando palestras e cursos nas áreas de vendas, comportamento e desenvolvimento humano, onde alia sua experiência ao dinamismo e bom humor. Uma das principais características de Rodrigo Ramos é a capacidade de estimular os participantes do grupo, fornecendo conceitos da subjetividade humana de forma pontual, construtiva e marcante. Ao longo de sua carreira liderou diversos projetos de educação, treinamento e consultoria, atuando também como facilitador em programas de Vendas de Alta Performance, comportamento e desenvolvimento de pessoas.

Por que a felicidade encontra espaço nas empresas?

Patrícia Bispo

Uma realidade permeada de um ritmo cada vez mais frenético, em nome da constante busca pela superação de limites faz com que as pessoas tornem-se alvos fáceis para o estresse e, consequentemente, privem-se de vivenciar momentos de felicidade tanto na vida pessoal quanto profissional. Lógico que não há quem permaneça em um constante "conto de fadas", onde tudo é perfeito. Contudo, o ser humano precisa ter a oportunidade de encontrar caminhos que aliviem a carga que recai sobre suas costas. No lado pessoal, cada um opta por caminhos que mais se identifiquem.

Se antigamente a felicidade era considerada um sentimento para ser vivenciado apenas no campo pessoal, hoje essa visão não mais corresponde à realidade. As empresas, por exemplo, também se preocupam como o "estado de espíritos" dos seus colaboradores, uma vez que compreendem que pessoas equilibradas emocionalmente são mais produtivas e têm chances significativas de atender as expectativas do negócio. Mas, como trazer a felicidade para o dia a dia do colaborador? Quais os recursos que podem ser aplicados para tornar, por exemplo, o clima mais satisfatório? Que fatores interferem na alegria no ambiente corporativo?

Essas e outras perguntas são respondidas na entrevista que Koji Sakamoto, consultor, palestrante motivacional e autor dos livros "Encontrando um Caminho", com cerca de 60 mil exemplares vendidos no Brasil, Espanha, Estados Unidos, Japão, Angola, Itália, Alemanha, Inglaterra, e países da América Latina, e do "Seja Lá o que Deus Quiser", voltado para empresários e leitores em geral. Em entrevista concedida ao RH.com.br, Koji Sakamoto aborda o tema felicidade com base em Mokiti Okada, filósofo japonês, que foca a mudança da empresas a partir do momento em que passam a se preocuparem em manter acessa a alegria na rotina dos trabalhados.
RH.com.br - Há alguns anos, a seriedade no ambiente de trabalho era considerada uma característica de profissionais concentrados no ambiente de trabalho. No entanto, hoje as organizações buscam tornar o clima mais agradável para seus colaboradores. Que fatores influenciaram essa mudança corporativa?
Koji Sakamoto - Realmente essa mudança no relacionamento entre a direção e seus colaboradores já vem mudando há décadas, recebendo a influência do mundo invisível com o qual temos uma ligação muito estreita. Vou me basear na filosofia de Mokiti Okada, filósofo japonês para explicar essa mudança. Ele preconizou a transição que está ocorrendo no mundo invisível de uma longa "Era da Noite" para a "Era do Dia". Como se fosse o amanhecer, quando o dia começa a raiar tudo começa a clarear. Agora está ocorrendo esta mudança, à medida que começa a clarear, tudo aparece, isso influência também o desenvolvimento humano. Antigamente vivia-se a "Era do Fazer", da Agricultura. Depois passamos para a "Era do Ter", da Revolução Industrial. Hoje vivemos a "Era do Ser" que prioriza o bem-estar. O homem passa a buscar algo além do material, a grande busca da espiritualidade. A noite é representada pela lua, que em japonês é "Tsuki", que quer dizer forçar pressionar, obrigar. O dia é representado pelo sol, que em japonês é "Hi", que quer dizer puxar, atrair. Entendemos que o mundo está em transição da Era de Obrigar para a Era de Atrair. Isto está trazendo grandes mudanças nos relacionamentos tanto na família entre casal, pais e filhos, como nas empresas entre patrões e funcionários. Hoje o funcionário é colaborador, os clientes são parceiros. Jair Moggi, em seu livro "Espírito Transformador", Editora Antroposófica, exemplifica de maneira clara, quando diferencia a empresa clássica da moderna. Na clássica os funcionários eram meios, enquanto que na moderna passaram a ser o fim. Isto é, objetivando a felicidade dos mesmos.
RH - A presença da felicidade no meio organizacional impacta diretamente na performance dos profissionais?
Koji Sakamoto - Sim impacta, pois para se alcançar o estágio de felicidade é preciso conhecer a verdadeira missão que cada um deve cumprir nesta vida, e assim encontrar a razão da nossa existência que é o ponto vital. Para isso, precisamos saber responder as seguintes perguntas: Quem sou eu? De onde vim? O que vim fazer? O que estou fazendo? E para onde vou? Quando entendemos e cumprimos a nossa missão na família, na empresa e na sociedade tudo corre às mil maravilhas. Tudo se torna leve e o trabalho prazeroso bem como a própria vida. E os resultados serão os melhores possíveis.
RH - Trazer a felicidade para o meio empresarial é utopia ou não?
Koji Sakamoto - Não é utopia, basta apenas despertar e desenvolver o grande desejo de ser feliz que está latente no interior de cada ser humano. Hoje em dia o meio empresarial está facilitando para que tudo isso comece a se desenvolver. Estão criando-se condições propícias em todos os sentidos, como instalações mais adequadas, benefícios de várias formas, almejando o bem-estar dos colaboradores. Hoje já é uma realidade em algumas empresas e está se dissipando rapidamente para muitas outras, grandes, médias e até pequenas. Já está surgindo um novo índice de desenvolvimento para um país, não mais apenas pelo Produto Interno Bruto (PIB), mas pela Felicidade Interna Bruta - criada num pequeno país chamado Butão. E Já foram lançadas algumas sementes no Brasil e em diversos países da Europa.
RH - Quais as características de uma empresa contaminada pela alegria?
Koji Sakamoto - É quando reina harmonia, paz e felicidade no ambiente da empresa, por conseguir fazer a felicidade dos colaboradores, parceiros, governo e a sociedade, principalmente no respeito ao meio ambiente. Tudo em função do pleno cumprimento da missão em todas as etapas, pois o grande segredo da felicidade é fazer o próximo feliz.
RH - Quais os principais fatores que estimulam a alegria entre os profissionais?
Koji Sakamoto - Naturalmente um ambiente de paz, harmonia e de entusiasmo acompanhado da evolução da empresa são alguns fatores que influenciam na alegria entre os profissionais. Mas existem outros fatores como o foro íntimo, de estar participando de um projeto que leva muitos benefícios aos parceiros, aos colaboradores e, principalmente, a não agressão ao meio ambiente e a oportunidade de estar participando de um projeto onde se orgulha do que faz por se sentir muito útil. E como fator mais importante, estar cumprindo plenamente a sua missão na sociedade.
RH - Que indicadores interferem negativamente na felicidade das empresas e como combatê-los?
Koji Sakamoto - À medida que a empresa perde a capacidade de fazer colaboradores e parceiros felizes, compromete demais a fidelização dos mesmos, afetando diretamente os seus resultados. Se a empresa não consegue cumprir a missão adequadamente, desobedecendo as leis da natureza e as leis espirituais, fatalmente afetarão negativamente a felicidade da empresa. Para combatê-los basta conseguir alinhá-los de acordo com as Leis da Natureza: Lei de Causa e Efeito; Lei da Concordância; Lei da Identidade Espírito e Matéria; Lei da Harmonia; Lei do Espírito Precede a Matéria; além da Lei da Ordem, conforme o filósofo japonês Mokiti Okada.
RH - Atualmente, quais os principais recursos que as companhias utilizam para identificar se os colaboradores estão felizes ou insatisfeitos?
Koji Sakamoto - Podemos citar recursos como, por exemplo: pesquisa de clima organizacional convencional; pesquisa direta sobre felicidade feita juntos aos funcionários elaborada pela própria empresa; teste de índice de felicidade, lançada pela empresa Icatu-Hartford, publicada pela revista ISTOÉ de 25 de novembro de 2009; administrativamente através do acompanhamento da evolução da empresa, principalmente no que concerne à produtividade e qualidade; rotatividade dos colaboradores; ausências no trabalho por motivo de saúde; conflitos entre a liderança e colaboradores; bem como aumento de reclamações.
RH - Desses recursos que o senhor citou, toda e qualquer empresas pode adotá-los ou existem restrições?
Koji Sakamoto - Toda e qualquer empresa poderá adotá-los, sem restrições, basta analisar as informações da produção, da área de Recursos Humanos e, principalmente, dos gestores da empresa. Utilizar os recursos da pesquisa de clima organizacional ou preparar uma pesquisa direta para avaliar o nível de felicidade de cada uma dentro dos parâmetros definidos pela empresa. É importante que a empresa tenha nas suas diretrizes a política de fazer com que os colaboradores sejam felizes.
RH - Então, a atuação das lideranças também está diretamente relacionada a um ambiente corporativo feliz?
Koji Sakamoto - Sim, à medida que a liderança consegue cumprir a sua missão, com a característica de líder servidor e que atue sob efeito da força da Era do Dia, utilizando a força da tração. A liderança deverá ser pragmática, ou seja, fazer o que fala e falar o que faz. Pela Lei do Espírito precede a matéria, ou o pensamento precede a ação, compreendemos que o líder transmite de maneira natural tudo para seus colaboradores. O inverso também é válido, assim sendo, para mudar os liderados precisamos mudar o líder.
RH - Quais os benefícios que as empresas recebem, ao investirem na felicidade dos profissionais?
Koji Sakamoto - As empresas receberão como efeito a melhora na qualidade e na produtividade além da fidelização dos colaboradores e dos parceiros proporcionando maior crescimento. O ser humano é o capital mais importante de uma organização, quando cuidado devidamente apresentará os mais surpreendentes resultados.
RH - Como a área de Recursos Humanos contribui de forma efetiva para alegria de uma empresa?
Koji Sakamoto - A área de Recursos Humanos tem condições de contribuir para a geração de alegria na empresa através de um trabalho próximo aos colaboradores, fazendo a aproximação com as lideranças e principalmente com a direção da empresa. Para tal, precisaria existir na missão da empresa programa que contemple os colaboradores, dando oportunidade de participar da elaboração da mesma. Isso possibilita a área de RH desenvolver programas para viabilizar o conteúdo da missão elaborada com a participação dos mesmos. O profissional de RH, na prática, tem a missão de viabilizar a felicidade dos colaboradores em se tratando do principal valor da empresa.
Patrícia Bispo - Formada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco/Unicap. Atuou durante dez anos em Assessoria Política, especificamente na Câmara Municipal do Recife e na Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Atualmente, trabalha na Atodigital.com, sendo jornalista responsável pelos sites: www.rh.com.br, www.portodegalinhas.com.br e www.guiatamandare.com.br. Patrícia BispoFormada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco/Unicap. Atuou durante dez anos em Assessoria Política, especificamente na Câmara Municipal do Recife e na Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Atualmente, trabalha na Atodigital.com, sendo jornalista responsável pelos sites: www.rh.com.br, www.portodegalinhas.com.br e www.guiatamandare.com.br.