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quinta-feira, janeiro 29, 2009

Gerencie seu currículo

Coloque seu currículo num banco de dados acessado diariamente por centenas de empresas. É o que a parceria da VOCÊ S/A com a Curriculum.com.br garante a você. A maior revista de gestão de carreiras do país (são 600 mil leitores todos os meses) se uniu ao site que é o pioneiro em oferecer o encontro gratuito entre profissional e empresa. Com 2,6 milhões de currículos, é também um dos maiores do país nesse tipo de serviço a profissionais.
A Curriculum ganhou, em 2007, o prêmio Top of Mind, eleita a empresa mais lembrada pelo RH na hora do recrutamento e seleção. Atualmente, mais de 30 mil empresas usam os currículos postados gratuitamente no currículum.com.br na hora de preencher suas vagas. A eficiência do site pode ser medida pelos seguintes dados da Curriculum.com.br: - uma vaga é anunciada a cada 1 minuto e 14 segundos; - um currículo é visualizado pelas empresas a cada 2 segundos; - um candidato contratado a cada 2 minutos e 47 segundos; - uma busca por candidatos é feita pelas empresas a cada 21 segundos; - há interesse em contratar candidatos a cada 10 segundos.
Ao cadastrar seu currículo aqui você recebe, entre outros serviços gratuitos, um diagnóstico personalizado da demanda do mercado. Quantas empresas visualizaram seu currículo nos últimos meses? Dessas, quantas se interessaram em fazer um contato com você? Qual a sua taxa de sucesso no período? Além disso, você poderá atualizar seu currículo sempre que quiser.
Assim, manterá sua empregabilidade sempre em alta. Se você necessitar, também pode adquirir serviços de avaliação de currículos, de competências e outros que a curriculum.com.br oferece com a preços a partir de R$ 29,90.

Os conselhos vão mudar

Por José Eduardo Costa

O headhunter Ricardo Gambarotto, sócio da consultoria Spencer Stuart, especializada no recrutamento de altos executivos, acredita que a cúpula das organizações brasileiras está mudando. Nos próximos cinco anos, diz ele, as empresas brazucas terão conselho de administração nos moldes americanos. De seu escritório em São Paulo, ele falou a VOCÊ S/A.

Qual é o papel de um conselheiro hoje?
Palpita. Ele não tem compromisso com o resultado do negócio.

Nos Estados Unidos é diferente?
É, sim. Para começar, muda até a denominação do cargo. Lá, o executivo é membro do board. Significa que ele é parte do processo decisório.

No Brasil, conselheiro não apita nada?
Aqui, ele é um sujeito que não dá expediente. Ele aparece em algumas reuniões mensais, trimestrais ou semestrais, dá sugestões, mas dificilmente tem responsabilidade sobre um conselho implementado que dá errado. Nos Estados Unidos, um conselheiro dá expediente normal e é cobrado pelos acionistas.

O salário para a função deve subir?
Não. Esse é um cargo em que o salário não acompanha o nível de senioridade do profissional nem sua responsabilidade. A motivação vem do desafio, e não da recompensa financeira.

Em estado de atenção

O filósofo Mario Sergio Cortella fala sobre o significado do trabalho e como você deve encarar os novos tempos
Por ROSANA TANUS
Em seu novo livro, Qual É a Tua Obra? – Inquietações Propositivas sobre Gestão, Liderança e Ética (Ed. Vozes), o filósofo e professor Mario Sergio Cortella mostra a importância de saber o valor do nosso trabalho. “A idéia de trabalho como castigo precisa ser substituída pelo conceito de realizar uma obra”, diz Cortella. Confira a entrevista abaixo.

Como as pessoas devem se preparar para o futuro?
É preciso ficar em estado de atenção em vez de render-se ao estado de tensão. O que mais garante uma presença efetiva e de melhor qualidade no futuro próximo é abrir a mente para novos ensinamentos. É claro que não é porque o mundo está mudando com velocidade que se deve mudar também o tempo todo.

Em seu livro, o senhor fala da importância da autonomia no trabalho. Como construí-la no dia-a-dia?
Autonomia é a capacidade de decidir por si mesmo, dentro de nossa liberdade individual. Não se deve confundir autonomia com soberania, pois esta implica fazer o que se quer, independentemente dos outros. A autonomia é a força que impulsiona a criação e a invenção. Para usá-la bem precisamos de iniciativa, empenho, persistência e compromisso com o novo.

É possível desenvolver novas competências com cursos de música, de artes, de filosofia?
Sem dúvida. Todas as vezes em que consigo aumentar meu repertório de conhecimentos e elaborar mais o meu estoque de sensibilidades, a capacidade de refinar minha obra se torna mais viável.

O medo contribui para impulsionar a carreira?
A natureza nos dotou de dois mecanismos básicos de defesa: medo e dor. Quando não atentamos para eles, ficamos vulneráveis ou sem consciência dos riscos. No entanto, medo (que é um sinal de alerta) é diferente de pânico (que leva à incapacidade de ação). Por isso, na carreira, o medo de ficar ultrapassado, de não conseguir responder aos desafios, de estagnar os conhecimentos é, sim, motivador de reação proativa.

Quando se fala em ética , muita gente recorre ao bom senso. A ética tornou-se algo individual?
Não existe ética individual. Ela é um conjunto de valores e princípios que orientam a conduta das pessoas em meio aos outros. A ética é sempre de um grupo, de uma organização, mas o bom senso ajuda a decidir em situações em que não há clareza dos princípios estabelecidos. Mas temos o hábito de considerar de “bom senso” aquela pessoa que pensa como nós.

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Tecnologia facilita comunicação interna

Por Élida Bezerra

Desde o advento da Internet, observa-se que é cada vez mais comum a utilização da tecnologia para a viabilização da comunicação interna nas empresas. A partir daí, muitas instituições adotaram uma rede privada de comunicação - a Intranet - que possibilita a troca de informações entre colaboradores e gestores. Um exemplo prático é o uso de portais corporativos, que se tornaram um excelente meio de interação no ambiente organizacional.

Companhias de diversos níveis e segmentos vêm experimentando e investindo nesse tipo de iniciativa. Uma delas é a agência de endomarketing HappyHouseBrasil. Localizada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a companhia nasceu em setembro de 2000 com o intuito de promover uma comunicação interna eficiente, eficaz e, além disso, criativa. Atualmente, a empresa conta com 70 colaboradores.

A empresa gaúcha é responsável não só pela criação, produção e implementação de canais e ações de comunicação do público interno de grandes clientes, mas também do seu próprio. A especialista em endomarketing, escritora e sócia-diretora da organização, Analisa de Medeiros Brum, afirma que a tese de que a fidelização do público interno é tão importante quando a do externo é colocada em prática todos os dias. Prova disso é a utilização do blog interno da HappyHouseBrasil.

Implantado em julho de 2008, o HappyBlog é um canal de comunicação interna, que tem feito a diferença na política de Gestão de Pessoas da empresa. A ferramenta surgiu com o principal objetivo de: oficializar a comunicação interna da companhia; integrar a equipe; gerar um canal de interação com a diretoria, e estruturar um banco de dados das informações internas.

Segundo Analisa de Medeiros Brum, a iniciativa de criar o HappyBlog partiu da própria diretoria que verificou a necessidade de se comunicar com seus colaboradores. "Quando eram seis, 12 ou 24 pessoas, a comunicação interna acontecia de forma direta, entre a direção e os funcionários.
Em 2008, a agência passou a contar com 70 pessoas, o que determinou a necessidade de um veículo formal que disponibilizasse assuntos relevantes de forma sistemática, além de permitir que fossem divulgados os melhores trabalhos e as melhores práticas entre todos", declara ao acrescentar que a ferramenta passou a existir devido à grande demanda de informação e de integração por parte da equipe. Vale mencionar que o canal permite que os funcionários busquem informações e façam questionamentos aos gestores.

A diretora da HappyHouseBrasil salienta que os principais critérios utilizados para a elaboração do canal foi o custo zero para a empresa (uma vez que a mesma já contava com uma infraestrutura necessária) e a agilidade na atualização dos dados. "Além de podermos fazer a comunicação em tempo real, podemos corrigir as informações publicadas rapidamente", observa.

Para pôr o canal em prática, Analisa cita que foi realizada uma campanha com wallpapers e adesivos nos locais comuns da agência como, por exemplo, bar e salas de reuniões. "Além disso, uma funcionária - a coordenadora de pauta, que anda bastante por toda agência - usou uma camiseta que dizia que em breve a informação iria circular mais do que ela", completa.
O blog
Durante a implantação da ferramenta de comunicação, a agência teve alguns problemas técnicos. "Algumas pessoas não conseguiam acessar o blog, mas esse contratempo foi rapidamente resolvido pelos profissionais de informática", relembra Analisa de Medeiros Brum. Mas isso não interferiu na aceitação do público interno, uma vez que a receptividade dos colaboradores foi muito boa e todos têm o hábito de utilizar o recurso. Para verificar as novidades do HappyBlog, os funcionários precisam digitar o endereço da página e informar login e senha. "O acesso ao canal é fácil, pois todos trabalham com computadores. É um meio ágil e interativo de se trocar informações", destaca.
Quanto à periodicidade da atualização do HappyBlog, Analisa de Medeiros Brum explica que a mesma é feita conforme a necessidade corporativa. "Todos os dias em que há atualização no blog, enviamos um e-mail para todos os funcionários, sempre em formato de teaser do assunto do novo post, com o link para a pessoa entrar no blog", informa.
Na prática, o espaço é bem democrático. Qualquer colaborador pode participar da edição do blog. Para "alimentar" o blog existe um núcleo editorial da agência - composto por jornalistas da organização. Além das pautas do próprio núcleo editorial da agência que ficam responsáveis pela criação das publicações, há também as demandas da diretoria e dos colaboradores. "O blog é de todos os funcionários. Eles encaminham o assunto - muitas vezes o texto e as imagens prontas - e o núcleo editorial faz somente a postagem", revela a diretora.
O HappyBlog é dividido em sete editorias, das quais os funcionários conferem comunicados da direção sobre diversos assuntos; divulgação dos aniversariantes, festas de comemoração e atividades criativas realizadas pelos profissionais da agência; perfil de novos e antigos colaboradores, referências de endomarketing e o portfólio das campanhas produzidas pela empresa.
Analisa de Medeiros Brum ressalta que o blog também possui um espaço para comentários em todos os posts, onde os usuários podem comentar o que acharam de cada informação divulgada. Através da seção "Face a Face" eles podem enviar perguntas para a direção da empresa, com opção de identificação ou anonimato, bem como visualizar as respostas em forma de post. Por fim, a diretora da HappyHouseBrasil declara que os benefícios que essa iniciativa trouxe aos colaboradores e à organização foi uma comunicação oficial e direta entre colegas e entre equipe e direção.
Élida Bezerra - Estagiária de Jornalismo do site RH.com.br. Estudante de Jornalismo da Faculdade Maurício de Nassau, começou a atuar na equipe RH.com.br em outubro de 2007. Exerceu atividades na Assessoria de Imprensa da Secretaria de Defesa Social do Estado de Pernambuco.

Alerta às empresas: a motivação pode entrar em falência!

Por Patricia Bispo
Dados do Sebrae apontam que quase a metade das micro e pequenas empresas do Brasil não chegam a completar dois anos de existência e fecham as portas. Dentre os principais fatores que contribuem para esta mortalidade precoce estão: burocracia e tributação excessivas, as dificuldades de acesso a créditos e a falta de planejamento. Esses problemas devem ser analisados atentamente pelos empresários.
Além disso, quem atua no campo corporativo sabe que outro item deve ser levado em consideração: a falência motivacional dos profissionais. Afinal, sem colaboradores comprometidos com o negócio e que "vistam a camisa da empresa", não há organização que sobreviva por muito tempo. Diante disso, as companhias criam ações que objetivam motivas as pessoas, mas nem sempre os resultados são satisfatórios e todo o investimento de tempo e dinheiro vai "ralo abaixo". Surge, então, um questionamento: o que fazer para não ser contaminado pela "falência motivacional"?
Para responder essa pergunta, o RH.com.br entrevistou Gilclér Regina, consultor organizacional e especialista em motivação. "O treinamento com foco motivacional e não somente show de apresentação deve ser algo que leva bom-humor com conhecimento, técnicas de trabalho com emoção. Mostrar o trabalho com perfil de paixão ajuda muito neste processo de mudança e em sua manutenção", defende. Se o ambiente da organização em que você atua não é dos mais favoráveis, esse é um texto que poderá ajudá-lo a encontrar a "raiz" da questão e, dessa forma, solucionar o problema o mais breve possível. Confira a entrevista na íntegra e pense sobre o assunto.
RH.com.br - No universo corporativo, vê-se que as empresas buscam motivar os colaboradores, gastam cifras elevadas em programas e que, em alguns casos culminam no fracasso. Onde está o erro das empresas?Gilclér Regina - Acredito que o erro número "um" é não perguntar o que é que motiva. O problema fica concentrado na falsa expectativa, ou seja, enquanto alguns esperam ganhar uma viagem recebem um bônus financeiro e outros que esperavam receber o bônus financeiro ganham uma viagem. Costumo dizer que uma empresa nunca quebra hoje, quebra cinco anos antes e isso não é falência financeira é falência motivacional. A idéia de futuro no mundo que vivemos hoje não é uma repetição do passado. Motivação não é cesta básica. As pessoas tratam a motivação como se ela fosse uma festa de final de ano, uma confraternização. Não. Motivação é coisa séria, é ciência, é estudo do comportamento humano e quanto mais competitividade, quanto mais feroz for uma economia, mais ousadas serão as ações de marketing, as ferramentas de gestão e ganha muito em importância a motivação humana.
RH - Por que A motivação está em constante processo de mudanças?Gilclér Regina - Porque o mundo muda constantemente e, por consequência, as pessoas mudam também, as organizações mudam. O que motivava ontem já não motiva hoje. As expectativas também mudaram. O perfil das pessoas que trabalham hoje em relação aos trabalhadores de 10 ou 20 anos atrás é muito diferente, a tecnologia entrou com força total, sem volta, e o ser humano nesse contexto tem novas motivações para um perfil completamente novo de trabalho. Ser humano é sempre ser humano, está sempre em adaptação. O homem é 10% vocação e 90% adaptação e com isso vai quebrando paradigmas. Einstein dizia: "Traga o interesse para as coisas que você faz e elas acontecem".
RH - A quem cabe a responsabilidade da motivação: ao colaborador ou à alta direção?Gilclér Regina - São dois os caminhos. A empresa que quer um pessoal comprometido, vibrante, jamais pode descuidar desta parte comportamental e motivacional de sua equipe de trabalho, seja por via de treinamentos, planos de incentivos, compartilhamento de interesses e desenvolvimento da carreira de cada um. Porém, o colaborador que achar que toda essa responsabilidade é da alta direção está no lugar errado. A primeira coisa que ele tem que pensar é: "Se eu não investir em mim, quem vai investir?". Quem quer beber água limpa tem que chegar primeiro. O princípio básico do sucesso se chama comprometimento. Essa é a questão: a mesma engrenagem que constrói o sucesso também fabrica o fracasso. O desvio de rota é a atitude do ser humano. E o melhor de tudo isso é que é o próprio ser humano que escolhe o caminho. São sempre dois tipos de pessoas: os motivados que fazem e os desmotivados que reclamam. E estes, culpam o mundo pelos seus insucessos. Estão esperando algum milagre cair do céu até hoje.
RH - A motivação é um estado de espírito individual que pode se tornar coletivo? Gilclér Regina - O interessante nesta questão é que como quase tudo no mundo existe sempre duas situações, sempre dois lados, sempre a escolha de qual caminho seguir está presente. Assim, entendo que a motivação é algo individual, mas seu reflexo atinge o coletivo, logo ela também é coletiva, é grupal. É por esta e por outras que atuamos muito em palestras desenvolvendo equipes, acirrando a competição sadia, buscando o time que converge para o alvo, para as metas, os objetivos e até mesmo os ideais. Da mesma forma que tomamos banho com xampus e sabonetes deveríamos tomar banhos de estado de espírito. Isso nos torna mais felizes, mais produtivos e eficazes e por aproximar as técnicas de trabalho às ferramentas motivacionais, faz com que tanto no plano individual como no coletivo se apresentem os melhores resultados.
RH - Geralmente, em suas palestras o Sr. cita o termo "falência motivacional". Essa expressão é sinônimo para uma "simples" desmotivação ou é um estágio corporativo muito mais preocupante? Gilclér Regina - Novamente as duas coisas. No campo pessoal pode ser esta simples desmotivação, talvez até algo momentâneo, mas que se não tratada acaba regredindo para coisas piores. Mas o principal alvo desta afirmação é este estágio corporativo que realmente preocupa e é isso que nos faz dizer que uma empresa não quebra hoje, quebra cinco anos antes. É algo que vem corroendo, minando as energias, cegando aos poucos, mascarando a verdade. Eu atuava como consultor em uma indústria alimentícia e todos os sábados os representantes traziam os produtos da concorrência para análise e o responsável pela criação dos produtos era chamado, experimentava e jogava no lixo dizendo que os produtos não prestavam. Um dia dei uma ideia aos representantes e pegamos o produto da empresa e reembalamos com a caixa e embalagem da concorrência. Quando o gerente de produtos foi chamado naquele sábado, mal experimentou o produto da "concorrência" que na verdade era o dele, jogou logo no lixo e disse que não prestava, citando outros palavrões que não cabe aqui dizer. Esse tipo de mascaração da verdade, mina aos poucos a resistência da empresa, da marca, das mudanças necessárias que nunca mudam e, por este tipo de ignorância e outras, acaba provocando a falência motivacional da empresa, do negócio, das pessoas. E por conseqüência, a falência financeira.
RH - A falência motivacional pode ser revertida?Gilclér Regina - Nenhum animal conhecido na Terra supera o ser humano que nasce com um cérebro do tamanho de um tomate e na sua fase adulta tem o tamanho de um pequeno mamão. O ser humano é cérebro, mas também é sentimento. Você não pode chegar para alguém e dizer: "Lá fora você sente, aqui dentro você pensa". É claro que o ideal é ter o foco no trabalho e é isso que constrói o sucesso, mas para que isso aconteça a pessoa tem que estar de bem com a vida, consigo mesma. É preciso prestar mais atenção aos detalhes, saber aceitar as diferenças individuais e trabalhar o potencial de cada um para o bem do grupo, da equipe, do coletivo, dos resultados. Já vi algumas empresas reverterem esse quadro, onde imperava um ambiente pesado, onde as pessoas viam inimigos por todos os lados e hoje vivem um ambiente de camaradagem, de comprometimento, de foco e a empresa com os seus bons resultados figura entre as melhores, inclusive para se trabalhar reconhecida pelos mecanismos de pesquisa.
RH - Quando uma empresa diagnostica uma falência motivacional, o que deve ser feito em primeiro lugar?Gilclér Regina - Partir imediatamente para a mudança. Criar mecanismos que integrem a equipe de trabalho com o foco da empresa. Identificar as necessidades individuais, as carências, perceber se há neste processo pessoas certas em lugares errados e pessoas erradas em lugares certos e proceder imediatamente à correção de rota. O treinamento com foco motivacional e não somente show de apresentação deve ser algo que leva bom-humor com conhecimento, técnicas de trabalho com emoção, mostrar o trabalho com perfil de paixão ajuda muito neste processo de mudança e em sua manutenção. No Brasil, essa consciência começa a despertar mais forte agora. Até, então, as empresas treinavam técnicas e fim. Não entendiam que tudo o que faz a tecnologia funcionar, todos os processos de trabalho, todo o sistema de organização, os métodos precisam de pessoas motivadas, comprometidas, atoladas de boa motivação até o pescoço. Mas volto a dizer, motivação não é cesta básica, é motivação com responsabilidade pelo perfil da empresa, do negócio, suas políticas, sua filosofia, seu respeito aos membros da equipe, a reciprocidade com as pessoas. Não se admite em pleno século 21 uma pessoa trabalhar sem que seja com uma visão de ação, de resultados, de crescimento. O ser humano não quer se sentir um figurante, ele quer se sentir participante.
RH - Como a área de RH deve se comportar diante da falência motivacional?Gilclér Regina - A área de RH é a que considero de maior importância porque ela pode e deve integrar as pessoas, os departamentos, em todo o processo. É ela que cria toda essa integração, que deve identificar as necessidades de um lado da empresa e do outro lado das pessoas da equipe. E ao trabalhar as equipes, perceber as individualidades, também muito importantes no sistema, identificar os talentos, para que a empresa possa investir mais nestes. Reter estes talentos que serão de grande importância para a presença da empresa na alta competição de mercado. A área de RH deve funcionar como o grande elo de ligação entre o perfil do negócio, suas táticas e estratégias com o desempenho das pessoas, o perfil necessário dos cargos e funções, a integração destes com outros departamentos e com o próprio trabalho. Para tal, deve buscar recursos dentro ou fora da organização, de treinamentos técnicos e motivacionais, que atendam a sua necessidade, que ajudem a dar consistência ao programa desenvolvido. Tudo isso que falei deve ser também no campo preventivo, porque tem muita empresa que participa no mercado, tem sua área de RH definida, mas está em um processo lento de óbito anunciado através da falência motivacional de sua equipe de trabalho e por tabela todo o resto, tecnologia, sistemas, processos, tudo, que um dia cai sem a presença de pessoas comprometidas, entusiasmadas com o seu trabalho, com sua marca, com sua empresa.
RH - Quais os melhores mecanismos para se identificar um quadro de falência motivacional?Gilclér Regina - Existem vários, podemos citar aqui a pesquisa de ambiente, conhecida como pesquisa de clima, que procura identificar onde pode estar ocorrendo algum estrangulamento no sistema de trabalho, ambiente, expectativa das pessoas e diante do resultado partir para a ação, estabelecendo estratégias para melhorar a motivação das equipes. Existem muitas outras formas de "sentir" a equipe, o ambiente, a motivação dos times e mesmo a individualidade das pessoas e seu convívio com o conjunto. Ações como "café da manhã com a liderança" vejo como bem-vindos, onde se internaliza o que está acontecendo em nível de direção, quais os rumos do negócio, quais as expectativas que se tem das pessoas e ao mesmo tempo sentir quais as expectativas que as pessoas têm em relação à empresa ou ao departamento, à unidade, sentir se há identificação e comprometimento do grupo, se estão estáveis ou mesmo se existem focos a serem reparados. Vejo como positivas também as conversas individuais sobre um plano de carreira e no plano pessoal deixar as claras as expectativas das duas partes, empresa e funcionário e se são compatíveis entre si.
Patrícia BispoFormada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco/Unicap. Atuou durante dez anos em Assessoria Política, especificamente na Câmara Municipal do Recife e na Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Atualmente, trabalha na Atodigital.com, sendo jornalista responsável pelos sites: www.rh.com.br, www.portodegalinhas.com.br e www.guiatamandare.com.br.

domingo, janeiro 18, 2009

Diga o que pensa para ter mais amigos e sofrer menos

Expresse suas opiniões para prevenir estresse e depressão


O filtro que divide as idéias pensadas daquelas que ganham voz é indispensável no dia-a-dia. Dizendo tudo o que pensa, é difícil manter o emprego, segurar o namoro e até preservar os amigos. Mas o contrário disso também não é nada saudável. "Quem abre mão de falar o que pensa não se deixa conhecer", afirma a psicóloga Madalena Cabral Rehder, coordenadora do Núcleo de Especialização em Psicodrama e Sociodrama de Santo André e Região. A timidez e a vontade de agradar são, em geral, as justificativas usadas pelos indivíduos que, quase sempre, ficam quietos o máximo possível. A estratégia, contudo, acaba pondo em risco o convívio social, ameaçado pela dificuldade de entender os desejos dessas pessoas e pela aparente falta de interesse que elas apresentam nas relações (afinal, expressão e participação andam de mãos dadas na maioria das vezes). "Deixar de expressar o que pensa é omitir-se perante a vida", diz a psicóloga.Sem dúvida, há quem nasça com um temperamento mais reservado, precisando sentir confiança no ambiente antes de manifestar opiniões. Não há problema nenhum nisso, aliás é até saudável e evita constrangimentos. Isso porque essa avaliação funciona como uma espécie de vacina contra comentários não são adequados para o momento (seja pela superficialidade, seja pelo julgamento precipitado).Mas não pense que se furtando de falar você consegue desenvolver essa habilidade. Segundo a especialista do Núcleo de Especialização em Psicodrama e Sociodrama, expressar bem os seus pensamentos e opiniões requer aprendizagem, com exercícios freqüentes e de dificuldade variável. Soltar o verbo entre amigos, por exemplo, tende a ser bem mais simples do que relatar a seu chefe sua insatisfação no trabalho.Só lembrando que a comunicação é uma via de mão dupla: é importante falar e também ouvir, com o máximo de transparência possível, evitando questões mal resolvidas. "Aprender a se comunicar de forma espontânea e com criatividade favorece o crescimento pessoal e profissional", diz a psicóloga. As pessoas entendem as suas ações e, portanto, conseguem confiar mais em você graças à intimidade que é partilhada pouco a pouco.Manual contra timidez Receita pronta, para combater a timidez, não existe. Mesmo quem tem facilidade para se expressar, não raro, acaba sendo vítima de mal-entendidos. Se isso acontecer com você, use o episódio em favor da experiência (e não como fonte de lamentações e desculpa para se fechar ainda mais). "As falhas geram frustrações e ansiedades, que precisam ser vistas e revistas sempre por meio de uma análise com um psicólogo ou de uma auto-análise", recomenda Madalena Rehder. Nos momentos explosivos, entretanto, o silêncio raramente encontra substituto melhor, seja você da turma expansiva ou mais retraída. "Nesses casos, o melhor mesmo é aquietar e, posteriormente, falar do assunto em outro momento propício. A cautela na comunicação muitas vezes é bem-vinda. Aprendemos com o outro, assim como o outro aprende conosco", diz a especialista. A psicóloga ainda explica que as pessoas tensas, sob pressão do estresse, são as mais comprometidas nos seus discursos. Elas sentem que o mundo é um adversário e, para superar o problema, a dica é procurar um auxilio profissional da área de saúde (médicos, psicólogos), readquirindo sua energia vital da comunicação com criatividade e espontaneidade. É até normal querer falar e ter as palavras atropeladas pelo choro. As emoções tornam o diálogo mais tenso e, por causa disso, é importante não deixar os sentimentos guardados, acumulando-se em forma de angústia. "Refletir, meditar e analisar sobre as situações vividas que não deram certo ou foram frustrantes são os exercícios mais difíceis, mas também os mais valiosos e saudáveis para as descobertas do amor próprio, para a aceitação pessoal e a para aceitar o outro", diz a psicóloga. Nestes exercícios, segundo ela, as falhas têm a chance de ser transformadas em fonte de aprendizagem. Quando esse processo torna-se natural, culpa, raiva e medo desaparecem e você fica imune a males mais sérios, como a depressão. "O isolamento é uma maneira de mostrar que você precisa de cuidado", afirma a psicóloga. Mas, certamente, pedir ajuda traz resultados bem mais eficientes em comparação a esperar que alguém adivinhe que você está sentindo falta de acolhida.

quarta-feira, janeiro 07, 2009

CONCURSOS COM INSCRIÇÕES ABERTAS EM TODO BRASIL

Aqui você encontra relação completa dos Concursos Públicos, com inscrições abertas em todo o Brasil, e todas as informações de (salários, período de inscriçao, e edita)l. Acesse agora mesmo e faça sua inscrição http://g1empregos. blogspot. com <http://g1empregos. blogspot. com/

segunda-feira, janeiro 05, 2009

A SertaRH

A SertaRH vem se destacando no mercado de Recursos Humanos há 12 anos. Temos uma metodologia de trabalho transparente e moderna que preza acima de tudo o respeito no relacionamento com nossos colaboradores, clientes e parceiros. Nossos serviços são direcionados para implementar o mais eficaz softwarede de Recursos Humanos de maneira eficiente, monitorando e oferecendo suporte de acordo com as necessidades de cada cliente. Utilizamos tecnologia avançada proporcionando confiança, segurança e alta performance para a execução dos processos do sistema, obtendo resultadosrápidos e satisfatórios. Nos destacamos entre as 100 Melhores Empresas Fornecedoras de Tecnologiapara Recursos Humanos nos anos de 2005, 2006 e 2007. Essa premiação organizada pela Editora Segmento, um veículo sério e decredibilidade nacional no Mercado de Recursos Humanos, reforça que nossos propósitos seguem no caminho correto, sendo aprovados pelos profissionaisdesta área. Humanus® Sistema de Gestão de Recursos Humanos e Folha de Pagamento. Seus colaboradores são os recursos empresariais mais preciosos e um fatorcrucial para a evolução e crescimento de seu negócio. Nossa solução possui a sustentação para que você organize suas operaçõesde pessoal sob uma perspectiva ainda mais eficiente, permitindo oplanejamento estratégico, alto valor agregado no planejamento dos recursos humanos, com um foco em cada colaborador como um indivíduo único. A administração dos recursos humanos não é uma função secundária em uma empresa. Pelo contrário, toca no núcleo da organização. Indicar que o pessoal é o recurso mais importante não é meramente uma frase vazia, é pura realidade.Os acordos coletivos tradicionais têm sido gradativamente substituídos por novos tipos de contratos, e a força de trabalho considera-se cada vez mais como um conjunto de habilidades individuais e não um agrupamento de pessoas somente. Os métodos de trabalho e as horas trabalhadas tornaram-se mais livres, mais flexíveis. Além disso, trabalhar em vários tipos de projetos simultaneamente é um método cada vez mais praticado. Estas mudanças, por sua vez, estão criando uma necessidade de novos métodos de gerenciamento do tempo e acompanhamento das atividades. Para isso, há necessidade de se ter uma solução radical de TI com funcionalidades extremamente extensivas e flexíveis uma solução integrada, como os nossos produtos.

Resiliência, a chave do sucesso em qualquer área

Fonte: Gazeta Mercantil/Caderno D - Ricardo Bellino

A resiliência é um termo proveniente da física. Trata-se da capacidade que certos materiais apresentam de absorverem impactos e retornarem à sua forma original. Transposta para o comportamento humano, a resiliência representa não apenas a habilidade de lidar com as adversidades e de superá-las, mas também a capacidade de não permitir que essa experiência afete de modo negativo e permanente seu modo de ser e de ver o mundo.É fácil perceber a importância que isso possui em nosso desenvolvimento pessoal e profissional. Imagine uma pessoa que perde o emprego ou que se vê forçada a desfazer uma sociedade por ter confiado nas pessoas erradas ou devido à ação de indivíduos mal-intencionados. Ela pode vir a encontrar outro emprego ou iniciar um novo negócio. Mas isso, por si só, não é sinal de resiliência. Se a pessoa em questão tiver pouca ou nenhuma resiliência, sua maneira de ser e de ver o mundo será negativamente afetada por essa experiência. Ela pode, por exemplo, passar a desconfiar de tudo e de todos, assumir o comportamento de vítima e enxergar apenas o que os outros têm de pior. Esse tipo de atitude, é claro, comprometerá seu bem-estar psíquico e emocional, bem como seus relacionamentos e sua ascensão profissional. Já a atitude de uma pessoa resiliente é completamente diferente. Por mais que a experiência a tenha feito sofrer, ela é capaz de superá-la sem que asua essência seja negativamente alterada. Em vez de desconfiar de todo mundo, ela simplesmente aprende a selecionar melhor seus amigos e sócios. Em vez de adotar uma postura de vítima, ela passa a acreditar ainda mais em sua capacidade de superação. E, por mais que a dificuldade experimentada a tenha abalado, ela não perde a fé, a convicção e o entusiasmo. Estudos indicam que pessoas resilientes mantêm sua integridade emocional inclusive quando se confrontam com situações devastadoras. Em meados de 2001, a psicóloga Barbara L. Fredrickson, da Universidade da Carolina do Norte, fez uma pesquisa para detectar a resiliência de um grupo de estudantes universitários. Pouco depois, os Estados Unidos - e o mundo - foram abalados pelos ataques terroristas ocorridos em setembro daquele ano, no qual milhares de pessoas perderam suas vidas. A doutora Fredrickson retomou suas pesquisas, dessa vez para detectar os efeitos da tragédia no grupo que ela estava estudando. Os resultados indicaram que os resilientes experimentaram as mesmas sensações de angústia e tristeza que os não-resilientes. A diferença é que eles demonstraram maior capacidade de recuperação e foram menos afetados por problemas como estresse pós-traumático, depressão e ansiedade. Por quê? De acordo com os estudos da doutora Fredrickson, oprincipal motivo é a atitude positiva que os resilientes demonstram perante a vida. Mesmo em face de uma situação extrema, eles conseguiram invocar emoções positivas - como a gratidão por estar vivo, a compaixão e o desejo de ajudar - e mantiveram o foco no altruísmo e na coragem dos que participaram das missões de resgate, em vez concentrarem- se apenas na perversidade dos perpetradores .Pode-se dizer que é uma questão de foco, de perspectiva. No entanto, são as coisas nas quais você decide focar sua atenção que definem suas escolhas de vida.
Ricardo Bellino - Empresário e dealmaker, fundador da Gold & Bell, do Inemp,o Instituto do Empreendedor, e da Escola da Vida (www.escoladavida. com). Autor de diversos livros lançados em mais de dez países, é também colunista e palestrante.

Você pode mudar a sua vida

"Mensagem da semana"

Olá Amigo(a) por vezes você se pergunta como compreender crimes violentos que abalam a nossa sociedade, de que maneira classificar a corrupção de figuras públicas que deveriam ser exemplos de dignidade, em outros momentos surgem imagens de hostilidades e disputas entre paises e grupos que resultam na mortalidade de jovens e você interroga-se sobre a natureza humana que guarda esta destrutividade. São questionamentos nobres que estudiosos na área da ciência e filosofia procuram explicações. Entretanto você não tem respostas definitivas para estas grandes questões, talvez possa com menos esforço refletir e responder como prevenir os incidentes familiares de irritabilidade que tanto machucam familiares queridos. Você tem conhecimento da importância de ser previdente com seus recursos econômicos, desta maneira pode valorizar seus esforços e trabalho para gerar prosperidade. Em conflitivas entre pessoas da convivência você pode assumir o papel daquele que acalma e propõe um olhar pacificador. Compreenda que sua área de ação é muito grande em seu espaço cotidiano. Novas possibilidades de intervenção surgirão na medida em que entenda e resolva aquilo que estiver próximo a você. Desta maneira você muda sua vida: mudando sua maneira de olhar, a forma de relacionar-se e agindo focado em soluções próximas a você.
Narrativa da Semana:
Carlos era entusiasmado, tinha uma capacidade de convencimento extraordinária, falava com carisma da necessidade de buscarmos mais humanidade nas relações institucionais, criticava a violência social fruto de injustiças, discursava entre amigos sobre "uma sociedade ideal que puna o crime de colarinho branco". Entretanto sua família sentia-se abandonada por ele. Poucas eram as oportunidades em que era exemplo de atenção e dedicação para seus filhos. Muitos cansavam-se ao ouvir o discurso repetitivo e exaltado de Carlos. Ele esclarecia a importância do uso respeitoso do dinheiro público, mas na sua vida pessoal destruía recursos econômicos com compras desnecessárias, confundindo realidade e fantasia.
Mario assistia o "jornalismo catástrofe" que descrevia crimes de amor, crimes por transgressão social, etc...Seu envolvimento e compromisso em acompanhar estes acontecimentos policiais o faziam ficar prezo a telinha muitas horas ao dia. Esbravejava contra pessoas que sofriam de transtorno de conduta. Porém agredia intensamente agressores zombando e fazendo piadas da fragilidade das vítimas, segundo ele ingênuos. Era extremamente rude e acido, desmerecendo sentimentos e a afetividade daqueles com quem convivia, não obstante chorava ao assistir novelas na TV.
Francisco apresentava-se com limitações na articulação e exposição de idéias, mas era extremamente compreensivo e colaborador com pessoas que conviviam com ele. Diria que era uma árvore frutífera, que não sabia explicar, discutir como se produziria frutos, mas com certeza ficava ricamente coberto de frutos e generosamente favorecia a todos que tinham o prazer de conviver com ele.
Às vezes o discurso inspira mudanças, entretanto o fazer é modelo que ilumina e arrebata para mudanças consistentes em nossa vida. Não que a exposição não possa ser fundamental para agregar valores, mas o brilho fica para a "palestra sem palavras" do exemplo. Francisco descobriu que podemos mudar nossa vida através da vontade e ação, baseadas na realidade.
Abraço,
Alexandre Rivero
Pontos de Reflexão:
1)Como posso mudar minha vida?
2)Como convencer as pessoas de maneira eficiente?

As perguntas serão respondidas na "Reunião de Psicologia e Ajuda".
Entrada: 1kg de alimento
Data: Terça Feira às 16:00horas e às 19:30horas.

"Ajude-nos a ajudar as pessoas. Divulgue!"

PLANTÃO DE PSICOLOGIA GRATUITO – ANSIEDADE / DEPRESSÃO / PÂNICO

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Alexandre Rivero é Psicólogo, Especialista em Psicologia Clínica, Mestrado USP e Professor Universitário
Fone 2274-8217 ou 2915-0287 – R.Bom Pastor, 1715 – Ipiranga

sábado, janeiro 03, 2009

[ Desempenho ] Os benefícios de uma avaliação de desempenho Patrícia BispoJornalista responsável pelo conteúdo da comunidade virtual RH.com.br.

Quando se fala em avaliar uma pessoa, seja em que situação for, é natural a tensão, o nervosismo e a preocupação perdurem no processo. No ambiente organizacional, os profissionais não fogem a essa regra, principalmente se caso o processo de avaliação não seja transparente e tampouco se a empresa não exista respaldo para tirar as dúvidas dos colaboradores “o que realmente significa ser avaliado”. No mercado, existem várias metodologias adotadas pelas empresas. No entanto, há aquelas que preferem desenvolver um recurso próprio, que se enquadre à sua realidade e cultura corporativa.
Esse é o caso da Kaizen – empresa de tecnologia especializada na integração de sistemas e no desenvolvimento de soluções de TI. São seis suas áreas de atuação: Soluções de Negócios, Infra-estrutura, Continuidade de Negócios, Outsourcing, Educacional e Consultoria. Fundada em 1995, hoje conta com mais de 160 funcionários e unidades em Indaiatuba (região metropolitana de Campinas), São Paulo e Porto Alegre, além de uma subsidiária na Venezuela e outra nos EUA.
Batizado de Levantamento do Perfil Kaizen (LPK), o recurso foi desenvolvido há oito anos por um grupo de funcionários e, depois, disseminado para outras áreas da empresa. Atualmente, a ferramenta é de responsabilidade da área de Gestão de Talentos (GT). Os profissionais, é fundamental salientar, são avaliados dentro de três vetores: “Responsabilidade da Função” e “Conhecimento Técnico” – que ficam a cargo dos gestores de cada área, com o apoio da área de Gestão de Talentos - e o vetor “Perfil”, cuja responsabilidade é apenas da área de GT.
Vale destacar que a Kaizen adotou esta forma de elaboração da ferramenta, pois ao envolver os funcionários na criação da metodologia, o comprometimento de toda empresa tornou-se maior e foram obtidos resultados assertivos e aderentes à realidade da companhia.
De acordo com Daniel Dystyler, diretor de Gestão de Pessoas, o que motivou a Kaizen a desenvolver uma ferramenta própria para avaliar os colaboradores foi a possibilidade de dar um direcionamento à carreira dos funcionários. “Dar foco e responder à pergunta que todo funcionário quer ver respondida: o que a empresa espera de mim?”, comenta, ao acrescentar que o LPK promove ainda a aproximação dos líderes/liderados e auxilia a identificar os interesses e os anseios dos colaboradores.
As fases da avaliação - Aplicado entre funcionários a todos os funcionários e estagiários da organização, o LPK possui três etapas. A primeira delas compreende o “perfil” e aborda, entre outros tópicos, a postura do funcionário frente aos valores da empresa, o que possibilita discussão, a orientação e o aconselhamento para direcionamento da carreira.
O segundo vetor (Responsabilidade da Função) é praticamente o “job description”, ou seja, é a lista de atividades que o profissional deve desempenhar em seu dia-a-dia. O último vetor (Conhecimento Técnico) avalia as competências de cada funcionário para o desempenho de suas responsabilidades. Esta avaliação acontece anualmente, e é o momento onde cada colaborador tem oportunidade de conversar isoladamente com seu gestor sobre quais caminhos ele deve seguir para se desenvolver profissional e pessoalmente, e em que situação se encontra. É o momento em que a pessoa evidencia anseios e desejos, para que seu gestor a ajude em seu desenvolvimento.
O diretor de Gestão de Talentos comenta que os questionários da avaliação são respondidos separadamente - pelo funcionário e pelo gestor. Um não tem acesso às respostas do outro até a reunião de validação do LPK. Nessa etapa, os dois questionários são tabulados em duas colunas e cada item é discutido “ponto a ponto”, para gerar um entendimento completo sobre o momento que cada funcionário está. O resultado dessa conversa é registrado em uma terceira coluna que pode registrar um consenso ou não. Com essa discussão tão clara e presente, é gerado o Plano de Desenvolvimento Individual - PDI, que contém as áreas foco de desenvolvimento do funcionário para o próximo período e suas metas.
Ao ser indagado se a organização sentiu alguma dificuldade para implantar o processo de avaliação de desempenho, Daniel Dystyler diz que isso não ocorreu. Para garantir a correta manutenção dessa ferramenta e mantê-la alinhada às necessidades atuais da organização, periodicamente a Kaizen adota a seguinte linha de trabalho:- promove discussões formais com grupos identificando pontos a serem melhorados;- analisa a pesquisa de clima organizacional anônima;- realiza contatos informais da diretoria e da área Gestão de Talentos com os funcionários, para sentir como está a receptividade da ferramenta.
Benefícios - O LPK trouxe benefícios para a organização, dentre os quais se destacaram: a possibilidade de dar um direcionamento de carreira; oferecer entendimento do que a empresa espera de cada funcionário; estimular a possibilidade de identificar o nível de satisfação de cada funcionário com suas atividades/áreas de atuação e seus desejos; bem como o fortalecimento de uma comunicação franca e aberta.
Por fim, o diretor de Gestão de Talentos afirma que a importância de se adotar uma ferramenta de avaliação para a área é imprescindível mensurar se os projetos em andamento estão sendo assertivos e, assim, direcionar as ações de Gestão de Pessoas para manter um excelente ambiente de trabalho. “No nosso caso, o mais importante de tudo é a ferramenta que dá foco e orientação no crescimento profissional de cada funcionário da Kaizen”, conclui.
Publicado em 15/12/2008 no www.RH.com.br.
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Leandro Martins Consultor Vetorh
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sexta-feira, janeiro 02, 2009

Para refletir.... Magnífico!

...Tanto nossa alma como nosso corpo são compostos de elementos que já existiam na linhagem dos antepassados. O "novo" na alma individual é uma recombinação, variável ao infinito, de componentes extremamentes antigos. Nosso corpo e nossa alma têm um caráter eminentemente histórico e não encontram no "realmente-novo-que-acaba-de-aparecer" lugar conveniente, isto é, os traços ancestrais só se encontram parcialmente realizados. Estamos longe de ter liquidado a Idade Média, a Antiguidade, o primitivismo e de ter respondido às exigências de nossa psiquê a respeito deles. Entrementes, somos lançados num jato de progresso que nos empurra para o futuro, com uma violência tanto mais selvagem quanto mais nos arranca de nossas raízes. Entretanto, se o antigo irrompe, é frequentemente anulado e é impossível deter o movimento para a frente.

Mas é precisamente a perda da relação com o passado, a perda das raízes, que cria um tal "mal-estar na civilização", a pressa que nos faz viver mais no futuro, com suas promessas quiméricas de idade de ouro, do que no presente, que o futuro da evolução histórica ainda não atingiu. Precipitamo-nos desenfreadamente para o novo, impelidos por um sentimento crescente de mal-estar, de descontentamento, de agitação. Não vivemos mais do que possuímos, porém de promessas. Não vemos mais a luz do dia presente, porém perscrutamos a sombra do futuro, esperando a verdadeira alvorada. Não queremos compreender que o melhor é sempre compensado pelo pior. A esperança de uma liberdade maior é anulada pela escravidão do Estado, sem falar dos terríveis perigos aos quais nos expõem as brilhantes descobertas da ciência.

Quanto menos compreendemos o que nossos pais e avós procuraram, tanto menos compreendemos à nós mesmos e contribuímos com todas as nossas forças para arrancar o indivíduo de seus instintos e de suas raízes: tranformando em partícula da massa obedecendo somente ao que Nietzche chamava o espírito da gravidade.

É evidente que as reformas orientadas para a frente, isto é, por novos métodos ou gadgets. trazem melhorias imediatas, mas logo se tornam problemáticas e ainda por cima custam muito caro. Não aumentam em nada o bem-estar, o contentamento, a felicidade em seu conjunto. Na maioria das vezes são suavizações passageiras da existência, como por exemplo, os processos de economizar tempo que infelizmente só lhe precipita o ritmo, deixando-nos, assim, cada vez, menos tempo "Omnis festinatio ex parte diaboli est" (toda pressa vem do Diabo), costumavam dizer os antigos mestres.

As reformas que levam em conta as experiências do passado são em geral menos custosas e, por outro lado duráveis, pois retornam aos caminhos simples e mais experimentados de outrora, e só fazem um uso moderado dos jornais, do rádio, da televisão e de todas as inovações feitas no sentido de se ganhar tempo.

Falo muito neste livro de minhas concepções subjetivas que não representam, entretanto, argúcias da razão, são muito mais visões que surgem quando os olhos semicerrados e os ouvidos amortecidos, procuram ver e ouvir as formas e a voz do ser. Se vemos e ouvimos com demasiada nitidez limitamo-nos à hora e ao minuto de hoje e não observamos, se e como, as nossas almas ancestrais percebem e compreendem o hoje em outros termos, e como o inconsciente reage. Dessa forma, continuamos ignaros e não sabemos se o mundo ancestral participa de nossa vida com prazer primitivo, ou se, pelo contrário, volta as costas com desgosto. Nossa calma e satisfação íntima dependem, em grande parte, do fato de saber se a família que o indivíduo personifica, está ou não de acordo com as condições efêmeras de nosso presente.

Na minha torre em Bollingen, vive-se como há séculos. Ela durará mais do que eu; sua situação e seu estilo evocam tempos que há muito já passaram. Lá poucas coisas lembram o presente.

Se um homem do século XVI entrasse na casa, somente o lampião de querosene e os fósforos seriam novidade para ele; com o resto ele não teria dificuldade. Nada, nela, perturbaria os mortos: nem luz elétrica, nem telefone. As almas de meus ancestrais são mantidas pela atmosfera espiritual da casa, pois respondo, bem ou mal, às questões que suas vidas deixaram em suspenso; desenhadas nas paredes. É como se uma grande família silenciosa, ao longo dos séculos, povoasse a casa. Lá, vivo meu personagem número dois e vejo amplamente a vida que se cumpre e desaparece."


Carl Gustav Jung - Mémorias, Sonhos e Reflexões - Editora Nova Fronteira